quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Os Mantos

Na fundação do Palmeiras, em 1914, com o nome de Palestra Itália, a camisa era verde, com uma faixa branca no meio e a Cruz de Savóia como símbolo. Em 1917, perde a faixa branca e fica tudo verde. O escudo do Palestra substitui a Savóia. O calção é branco e as meias verdes, ou brancas. Permanece praticamente o mesmo até os anos 40, com mudanças em apenas alguns detalhes do fardamento.Em 1940 a camisa tem uma grande gola pólo branca. Dois anos depois, com a mudança do nome do clube para Sociedade Esportiva Palmeiras, o escudo deixa de ter as iniciais do Palestra Itália (PI) e passa a ter apenas o P. Em 1959, com a criação do atual escudo, o símbolo vai para o peito. A gola em "V", branca, passa a ser utilizada e dura até os anos 70. Em 1974, volta a ter gola rolê e frisos brancos na ponta das mangas.Em 1978, o uniforme passa a ser feito pela Adidas, que coloca suas três listras nos ombros, nas laterais e no calção. Dura até 1992. Mudanças só nos patrocinadores, que entraram em 1984. A Agip Liq Gás foi a pioneira, em 1987. Naquele ano o clube trocou o patrocínio pela Coca Cola, que ficou até 1992, quando, com a co-gestão com a Parmalat, houve uma mudança radical. Da Adidas, tinha a camisa listras verticais brancas e verde mais claro.Utilizando esse uniforme até 1996. Em 1997 as listras brancas verticais foram aposentadas. A camisa da Rhummel, que estava desde 1994; deu lugar à Rebook, com a volta do modelo todo verde, preservando o passado glorioso e histórico do clube.Em 1999, a Rhummel retornou a fornecer material esportivo para o clube e com ela veio a sorte: naquele ano o Palmeiras se sagrou Campeão da Copa Libertadores da América.No início de 2000, um modelo três, para amistosos. A camisa, que apresentava vários tons de verde, não era das mais bonitas e não ganhou a aprovação do torcedor. Com ela, o Verdão foi campeão do Rio-SP e também da Copa dos Campeões, torneio que dava vaga na Libertadores do próximo ano.Em 2003, a Diadora assume o departamento de material esportivo e lança uma novidade: bolinhas na manga que quando os atletas suam, elas mudam de cor, se tornando ligeiramente verde clara. Na temperatura normal, as bolinhas ficam vermelhas.Em 2006, a Adidas volta após 14 anos retomando um verda ainda mais tradicional e com um design que remete aos anos de glórias das Grandes Academias do Palmeiras.

Galeria de Uniformes

As Conquistas

Palmeiras, o Campeão do Século Nenhum clube brasileiro colecionou tantas glórias no século XX quanto o Palmeiras. Essa primazia foi reconhecida pelo jornal Folha de São Paulo, que organizou um ranking de clubes brasileiro de acordo com seus títulos. E, claro, ninguém foi superior ao Verdão Confira todos os títulos do Palmeiras:
Títulos Internacionais
Campeonato Mundial Interclubes da FIFA - 1951
Copa Libertadores da América - 1999
Copa Mercosul - 1998
Troféu Ramón de Carranza (Espanha) - 1969, 1974 e 1975
Torneio do México (México) - 1959
Torneio Quadrangular de Lima (Peru) - 1962
Torneio Cidade de Manízales (Colômbia) - 1962
Torneio de Florença (Itália) - 1963
Torneio Pentagonal de Guadalajara (México) - 1963
Copa IV Centenário do Rio de Janeiro (Brasil) - 1965
Torneio Quadrangular João Havelange (Brasil) - 1966
Copa Brasil-Japão (Japão) - 1967
Copa da Grécia (Grécia) - 1970
Torneio de Mar del Plata (Argentina - Uruguai) - 1972
Copa Kirin (Japão) - 1978
Torneio Euro-América (Brasil) - 1991, 1996
Copa Imigração Italiana (Brasil) - 1975
Copa Brasil Itália (Brasil) - 1994
Torneio Lev Yashin (Russia) - 1994
Torneio Naranja (Espanha) - 1997
Títulos Nacionais
Campeonato Brasileiro - 1972, 1973, 1993 e 1994
Torneio Roberto Gomes Pedrosa - 1967 e 1969
Copa do Brasil - 1998
Taça Brasil - 1960 e 1967
Copa dos Campeões - 2000
Campeonato Brasileiro Série B - 2003
Títulos Interestaduais
Torneio Rio-São Paulo - 1933, 1951, 1965, 1993 e 2000
Taça de Campeões Rio-São Paulo - 1926, 1934, 1942 e 1947
Troféu Porto Alegre - 1936
Torneio da Bahia - 1937
Torneio do Paraná - 1938
Torneio Quadrangular de Fortaleza - 1938
Torneio de Inauguração do Pacaembu - 1940
Torneio de Belo Horizonte - 1945
Troféu Rio Grande do Sul - 1946
Taça de Campeões São Paulo-Bahia - 1948
Torneio Quadrangular São Paulo-Rio - 1952
Torneio Quadrangular do Recife - 1955
Torneio do Café - 1984
Taça Maria Quitéria - 1997
Taça Governador de Goiás - 1997
Títulos Estaduais
Campeonato Paulista - 1920, 1926 (invicto), 1927, 1932 (invicto), 1933, 1934, 1936, 1940, 1942, 1944, 1947,1950, 1959 (supercampeão), 1963, 1966, 1972 (invicto), 1974, 1976, 1993, 1994 e 1996
Campeonato Paulista Extra - 1926 (invicto) e 1938
Taça Estadual de Campeões (Taça Competência) - 1920, 1926, 1927 e 1932
Taça Ballor - 1926 e 1927
Torneio Inicio do Campeonato Paulista - 1927, 1930, 1935, 1939, 1942, 1946 e 1969
Taça dos Invictos - 1933, 1934, 1972, 1973, 1974, 1989
Troféu Campeoníssimo - 1942
Taça Cidade de São Paulo - 1945, 1946, 1950, 1951
Torneio Roberto Ugolini - 1959, 1960
Torneio de Classificação Paulistano - 1969
Taça Piratininga - 1963, 1965 e 1966
Torneio Laudo Natel - 1972
Troféu Gazeta Esportiva - 1979
Troféu José Maria Marín - 1987
Troféu Athiê Jorge Coury - 1993
Títulos Honoríficos
Campeão Honorário do Brasil - 1926, 1933 e 1947
Campeão do Ano Santo - 1950
Campeão das Cinco Coroas - 1950 e 1951
Fita Azul (excursões ao exterior) - 1962, 1972 e 1994
Troféu da IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística de Futebol) - 1999
Títulos do Palmeiras B
Torneio Internacional da Índia (Calcutá - Índia) - 2001
Torneio China-Brasil - Taça Cristal (China) - 2004
Taça Centenário do Estudiantes de La Plata (Argentina) - 2005
Torneio Internacional de Bellinzona (Suiça) - 2007
Títulos do Segundo QuadroEntre 1915 e 1940 foi disputado o campeonato paulista de segundos quadros, onde o Palestra Itália foi o maior campeão. Confira as conquistas:
1917, 1919, 1920, 1922 (invicto), 1923, 1926 (extra), 1927, 1928, 1929, 1930, 1931, 1932, 1934, 1938 (extra)
Títulos do Palmeiras do Nordeste
Campeão Estadual da Bahia 2º Divisão - 2001
Campeonato Estadual da Bahia 1º Divisão - 2002
Taça Estado da Bahia (Troféu Mario Sérgio Pontes de Paiva) - 2003

A fundação do Palestra Itália

O Palestra Itália foi fundado em 26 de Agosto de 1914, por membros da colônia italiana da cidade de São Paulo, especialmente funcionários das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. O intuito era de o clube unir todos os imigrantes italianos sob uma única bandeira e que, ao mesmo tempo, representasse o enorme contingente italiano já existente na cidade de São Paulo, no campeonato oficial de futebol.A formação de um clube de futebol foi simpático ao cônsul italiano, que via naquela nova entidade um meio de informar a todos italianos que agora havia uma só Itália, reunificada no final do século XIX. Os principais idealizadores da fundação do clube foram; Luigi Cervo, Luigi Marzo, Vicente Ragognetti e Ezequiel Simone (que foi designado seu primeiro presidente).Em 24 de Janeiro de 1915, o Palestra Itália disputa a primeira partida de futebol de sua história, e vence a equipe do Savóia, em Votorantim, por 2 a 0, com gols de Bianco e Alegretti. Logo nesta primeira partida, o Palestra Itália conquista seu primeiro troféu, a "Taça Savóia". No ano de 1916, o Palestra Itália consegue a vaga no campeonato paulista da APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos). A notícia da entrada do Palestra Itália no Campeonato Paulista oficial foi comemorada entusiasticamente pelos italianos e descendentes. A estréia no campeonato aconteceu no dia 13 de maio de 1916, no Estádio da Chácara da Floresta, contra a A.A Mackenzie College . O resultado desta primeira partida oficial foi empate por 1 a 1. Jogaram pelo Palestra: Fabrini; Grimaldi e Ricco; Fabbi II, Bianco e De Biase; Gobbato, Valle, Vescovini, Bernardini e Cestari. O gol palestrino foi marcado por Valle. Em 1917, a equipe se reforça, com alguns jogadores vindos do Ruggerone, clube do bairro da Lapa, e outros vindo do futebol do interior de São Paulo, e já no seu segundo campeonato, o Palestra Itália termina na segunda colocação.Neste campeonato acontece o primeiro confronto com aquele que se tornaria, ao longo da história, o seu maior rival, o Sport Club Corinthians Paulista. Na primeira partida desta história, o Palestra vence por 3 a 0 . Os três gols foram marcados pelo atacante Caetano Izzo. O ano de 1920 foi importantíssimo para a história Palestrina. O clube compra, por 500 contos de réis, o Estádio do Palestra Itália, incluindo todo o terreno da área social. Neste mesmo ano, conquista o seu primeiro título de campeão estadual, batendo o então poderoso Paulistano, por 2 a 1, em partida extra, já que ambos terminaram o campeonato com o mesmo número de pontos.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

História do Estádio

O INÍCIO

Em 1885 foi fundada a “Companhia Antarctica Paulista de Bebidas”, com sede no bairro da Água Branca. Seus principais fundadores foram Joaquim Salles, Luiz Campos Salles, José A.Cerqueira, Luiz de Toledo Pizza, Antonio Penteado e José Penteado Nogueira. Já em 1889 a Companhia passou a ser uma sociedade anônima, aonde seus principais acionistas eram Antonio Zerrener, Antonio Campos Salles, Antonio de Toledo Lara, Augusto Rocha Miranda, Teodoro Sampaio e Ásdrubal Nascimento.Em 1902 a empresa abriu para o público paulista, o amplo espaço onde funcionava a cervejaria, uma área de 300 mil metros quadrados com jardins planejados, passeios, lagos, espaços para picnic, parques infantis, pistas de atletismo, quadras de tênis e campo de futebol. Assim nascia o “Parque da Antarctica Paulista”, um local que hoje poderia ser comparado com o Parque do Ibirapuera, tornando-se a principal área de lazer da cidade.

Neste mesmo ano, foi organizado o primeiro campeonato de futebol no Brasil, o “Campeonato Paulista”, e para a partida inaugural foi escolhido justamente o campo do Parque da Antarctica, em 3 de maio de 1902, com vitória do Mackenzie sobre o Germânia. Confira a ficha técnica:Mackenzie 2 X 1 Germânia (campeonato paulista)Mackenzie: Redher; Belfort Duarte e Warner; Sampaio, Alicio de Carvalho e Lourenço; Yelrd, Epingaus, Pedro Bicudo, Armando e LopesGermânia: Brasche; Riether e Hans Nobiling; Kawall, Baumann e Muss; Linz, Russo, Kirschner, Nicolau e Enghehardt
CURIOSIDADE
Em julho de 1908, o Parque da Antarctica foi palco da largada e da chegada da primeira corrida automobilística disputada no Brasil e na América do Sul, fato que engrandeceu a imagem da cidade de São Paulo. “O Circuito de Itapecerica” que teve cobertura nacional e internacional, terminou com a vitória do paulista Sylvio Penteado, que correu com seu Fiat de 40 cavalos, a uma velocidade média de 50Km/H, e terminou o trajeto de 70 kilometros em uma hora e meia.

SURGE O PALESTRA ITÁLIA
Em agosto de 1914, do sonho dos italianos e de seus descendentes que viviam em São Paulo, foi fundada a Societá Sportiva Palestra Itália, clube que revolucionaria o futebol paulista. Nesta época o Germânia mandava os seus jogos no Parque da Antarctica, porém com o início da primeira guerra mundial o clube alemão passou por um momento difícil e o contrato de locação foi repassado para o América F.C. da capital. O América também enfrentou dificuldades em arcar sozinho com as despesas de aluguel, e em princípios de 1917 fez um acordo com o Palestra Itália, ficando ele América com o campo pelo período da manhã e o Palestra com o período da tarde.
AMBIÇÃO
Os vice-campeonatos conquistados pelo Palestra em 1917 e 1919 e o grande crescimento de associados, fez o clube pensar grande e de forma ambiciosa, elaborando uma proposta de compra do Parque junto à Companhia Antarctica, nascendo o slogan mais famoso do ano de 1920: “O Parque da Antarctica para o Palestra”.A idéia ganhou corpo, e seus maiores entusiastas eram Menotti Falchi, Enrico De Martino, David Pichetti, Martino Frantini, Adriano Merlo, Vicente Ragognetti, Vasco Stella Farinello e de um jornalista que acompanhava o dia-a-dia do futebol paulista, ninguém menos que Tomás Mazzoni. O primeiro passo foi a criação de uma “Comissão Pró-Stadium”, com a missão de transformar o sonho da aquisição em realidade. Foi composta uma comissão para tratar da compra do Parque Antarctica. Os membros desta comissão eram: David Pichetti, Américo Giorgetti, Enrico De Martino e Luiz Rocco, mais os colaboradores: Vasco Stella Farinello, Martino Frontini e o engº Adriano Merlo. Vasco Stella Farinello foi indicado para iniciar as conversas com os proprietários do Parque da Antarctica. A resposta que ele recebeu foi que a empresa aceitava vender o local por um preço de 500 contos de réis, mas que antes disso, os palestrinos deveriam conversar também com o presidente do América F.C. que detinha o contrato de locação.
BELFORT DUARTE
O presidente do América era João Evangelista Belfort Duarte, que antes de 1920, havia sido um dos maiores zagueiros do início do futebol brasileiro. Devido ao seu estilo leal de atuar em campo, fez com que seu nome fosse colocado em um prêmio dado a todo jogador que terminasse a carreira sem nunca ter sido expulso de campo. Belfort Duarte foi zagueiro do América do Rio, campeão carioca de 1913, e após uma bolada no peito, devido as fortes dores, abandonou os gramados, porém não abandonou a vida esportiva, pois atuava como dirigente nos dois Américas, o do Rio e o de São Paulo. Seu grande sonho era criar um América em cada estado brasileiro. Dependia, então, de um homem, a conquista do Parque Antarctica, e esse homem, para a felicidade do Palestra, era um esportista e um gentleman. Coube novamente a Vasco Stella Farinello, iniciar as conversas, só que desta vez em uma autêntica jornada, pois Belfort Duarte morava no Pico do Itatiaia. Farinello então tomou um trem no qual viajou durante 10 horas, e durante o caminho alinhou a estratégia de convencimento; Sua idéia era que em troca do sim para a cessão do Parque, o Palestra ajudaria o América a conseguir uma vaga na APEA, a Associação Paulista de Esportes Atléticos. Ele desembarcou na estação e alugou um cavalo para subir a serra, em uma jornada que durou quatro horas, e quando já estava exausto e com o corpo coberto de suor e poeira, Farinello avistou a casa de Belfort Duarte em meio à mata virgem do Pico do Itatiaia.Dentro da casa do presidente “americano”, após um breve repouso e alguns copos de água, Farinello expôs a Belfort Duarte a necessidade do Palestra Itália em conseguir uma sede ampla, e que a Companhia Antarctica de Bebidas estava disposta e vender o local para o Palestra por uma quantia de 500 contos de réis. Em contra partida o Palestra trabalharia para que o América conseguisse uma vaga no campeonato da APEA (coisa que acabou não acontecendo, pois o América F.C fechou as portas meses depois). Belfort Duarte aceitou os argumentos de Vasco Farinello. Com isso, a volta triunfal do representante palestrino, trazendo o tão sonhado SIM na bagagem, transformou o momento de sua chegada a São Paulo em uma grande chopada da coletividade alvi-verde nas ruas centrais da paulicéia, mas havia um problema: o dinheiro. 500 contos de réis eram uma fortuna que clube da época nenhum possuía.
O PLANO
No dia 23 de Abril de 1920, na sede do Palestra Itália na rua Libero Badaró, os dirigentes alviverdes, se reuniram para formular a proposta que seria enviada a Asdrúbal Nascimento (que substituía Antonio Zerrener que havia falecido) e Adam Von Büllow, proprietários da Cia. Antártica. David Pichetti presidiu a reunião, em substituição ao presidente efetivo, Menotti Falchi, que se encontrava na Itália. Ficou acertado que o clube pagaria os 500 contos de réis em três vezes. A primeira seria de 250 contos, paga no ato, e as outras duas de 125, a serem pagas nos dois anos seguintes, além dos 32 contos de transmissão. Além do valor acertado, para efetuar a compra definitiva do Parque Antarctica, o Palestra teria as seguintes obrigações:a) manter sempre uma das entradas com a bilheteria do Parque Antarctica, de modo que os freqüentadores do parque possam passar diretamente para o campo de esportes e vice e versa; b) indicar em todos os reclames e anúncios que o estádio está situado junto ao Parque Antarctica; c) não permitir sob hipótese alguma, que nas dependências do parque e do estádio, fossem vendidos, distribuídos ou feita propaganda de produtos que não pertencessem a Antarctica; d) conceder ingresso livre e permanente aos diretores da Cia. Antarctica a todas as festas e jogos que se fossem realizados no parque ou na praça de esportes, reservando-lhes lugares vip na arquibancada especial. Também ficou acertado que no caso de o Palestra atrasar alguma das prestações, seria cobrada uma multa de 20% na divida em aberto e ainda com juros de 9% ao ano devido aos atrasos.
A COMPRA
O Palestra aceitou as condições impostas pela Cia. Antarctica e no dia 27 de Abril de 1920, o presidente Menotti Falchi, que havia retornado da Itália, assinava a escritura de compra do parque. A escritura foi lavrada no XI Tabelião, o Tabelião Veiga. No dia 9 de Maio de 1920, os principais jornais da capital, como o “Estado de São Paulo”, “Diário Popular” (que hoje se chama Diário de São Paulo) e o “Correio Paulistano”, divulgaram a notícia da compra do Parque da Antarctica pelo Palestra Itália, onde a parte social do clube continuaria com o nome original da companhia de bebidas, porém o campo de futebol recebeu o nome oficial de “Stadium Palestra Itália”.